Você sabia que o ESG (Environmental Social Governance) trata-se de uma sigla em inglês para critérios que envolvem melhores práticas ambientais, sociais e de governança?
Com o mundo se movimentando em direção a tendências mais sustentáveis e preocupações com questões climáticas e ambientais, faz sentido também que o mercado financeiro reflita essa mudança de perspectiva. Na verdade, a mudança já está acontecendo: no ano passado, a cada US$ 3 dólares investidos em fundos em todo o mundo, US$ 1 foi destinado a fundos ESG, segundo o Bank of America.
Ou seja, as empresas vêm sendo cada vez mais cobradas a adotarem práticas do ESG e consequentemente as instituições financeiras têm olhado para esse assunto com maior interesse. Inclusive elaborando formas que introduzem critérios em suas análises e seus produtos.
Em conjunto com a S&P Dow Jones, a bolsa de valores brasileira (B3) lançou em 2020 o índice S&P/B3 Brasil ESG que possui ativos de empresas que são aderentes às práticas do ESG.
Esse índice utiliza critérios baseados nas práticas representadas pela sigla para selecionar empresas brasileiras para sua carteira. A ideia é promover companhias com as melhores avaliações de ESG, excluindo empresas dos setores como armas, tabaco e carvão térmico.
Além disso, aquelas gestoras que não estão criando produtos necessariamente segmentados com o nome ESG, buscam adotar práticas nas escolhas de ações para compor os seus produtos. Ou seja, procuram critérios para exclusão das companhias, enquanto que outras buscam meios de atuar junto às empresas para melhorar algumas das suas práticas antes de decidir vetar a sua participação nos seus fundos.
Por fim, o desafio tanto dos gestores e analistas, quanto dos investidores é se certificar que as empresas estão cumprindo o que prometem e se estão revendo práticas em busca de uma atuação de fato mais sustentável no seu cotidiano. E vale lembrar que toda essa mudança não pode esquecer da busca pela eficiência e entrega de resultados aos seus investidores.